Interrogação
Será que eu existo?
Teu poema sempre tão belo
Faz-me perder a razão
Às vezes me pego a imaginar
Quem sou eu nesta imensa escrivaninha
Do teu coração
Será que eu existo?
Estou longe ou perto?
Sei apenas que sou algo incerto
Tento fazer parte do teu presente
Ao mesmo tempo vejo que estas ausentes
Mesmo assim permaneces fixo em minha mente
Acho que sou parte do teu inconsciente