SOLIDÃO

Numa noite muito estrelada

em que eu pensei em você

senti a alma gelada

pensei que fosse morrer

o frio da noite cortava

meu corpo e meu coração

a saudade mais apertava

aumentava a solidão

e pobre, sozinho eu ia

pela estrada longa sem fim

e quanto mais eu sofria

você nem se lembrava de mim

as lágrimas no rosto corriam

molhando a minha paixão

a dor e a tristeza sorriam

me vendo na escuridão

olhei para o céu e pedi

pra que Deus, olhasse pra mim

um sorriso na alma senti

e a esperança apareceu enfim

um nome, na acústica da alma

ouvi nos ouvidos meus

e em mim, nasceu uma calma

vinda dos braços de Deus.

Bela, era o nome que ouvia

o vento me trouxe do mar

minha alma em plena afazia

Gritou: Eu posso amar!

Adolfo Turbay
Enviado por Adolfo Turbay em 17/11/2009
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