Sol
Serena sensação de descontrole ímpeto do coração
A porta deste se abre pra quem está chegando
Lá longe vem vindo um alguém
Um alguém que vem acompanhado de outrem
Bobamente desnorteado e sorrindo
Repetindo as mesmas palavras e gritando:
Eu te amo, te amo, te amo.
Ornamentos que resplandecem em grandeza já reluzente
Nada fazem além de enfeitar o que foi adornado
Ornam as bases do incessante casal alucinado
Sentindo o que é insensitivo ao toque do intocável
Sentindo o que nunca se sentiu num abraço apertado
Oco de solidão, cheio de luz n’onde do mal é impenetrável.
Luzidio olhar ao horizonte buscando os céus e as montanhas
Enxergando somente os olhos do bebê em manha
Querendo o amor sincero de criança
Único em dádiva divina, repleto de magia em sorrisos de esperança
Engrandecido por saber que foi preso por roubar um coração
São de que está em prisão perpétua e decide morrer ali, sem pagar fiança.