O LUGAR DE AMAR
Nem eu aqui
Nem você aí
Deveríamos estar naquele lugar
Onde nossas mãos se dão
E rumo à cama nossas bocas
Se beijam em devoção.
Nem eu aqui
Nem você aí
Devemos estar aonde
Nos permitamos ser
Animais dóceis e sorridentes
Alheios ao mundo e às convenções
de tempo, espaço, corpo e possessão ...
No lugar onde nossas carnes vivam
Na constância do desejo satisfeito
Sem perguntas, sem respostas, sem palavras
Onde os gestos sejam simples como o silêncio
Onde nossos corpos saibam que sabem
E sejam, simplesmente, o que são.
Transportar-me para aquele lugar
Faz-me tremer onde estou a desejar-te lá
Sem aqui, sem depois.
Nem eu aqui
Nem você aí
Deveríamos estar naquele lugar
Onde nossas mãos se dão
E rumo à cama nossas bocas
Se beijam em devoção.
Nem eu aqui
Nem você aí
Devemos estar aonde
Nos permitamos ser
Animais dóceis e sorridentes
Alheios ao mundo e às convenções
de tempo, espaço, corpo e possessão ...
No lugar onde nossas carnes vivam
Na constância do desejo satisfeito
Sem perguntas, sem respostas, sem palavras
Onde os gestos sejam simples como o silêncio
Onde nossos corpos saibam que sabem
E sejam, simplesmente, o que são.
Transportar-me para aquele lugar
Faz-me tremer onde estou a desejar-te lá
Sem aqui, sem depois.