A Mão que Afaga
O tom é suave,
como a flor ganhando o espaço
dando vida ao que era cinza,
aroma a quem estava em desatino!
Anatomia
do corpo sob a luz
das vestes, sobre as pétalas
do poema sendo escrito em pergaminho,
e o vento levando pelo tempo,
a palavra nunca esquecida!
Navega coração,
traz das ondas a pegada que faltava,
a mão que afaga, a primeira das páginas
a ser esculpida em versos e prosas,
eleitas na voz, no caminho das nascentes,
ascendentes ao luar de mais um sertão!
Auber Fioravante Júnior
13/11/2009
Porto Alegre - RS