Das duas, uma
É uma ferida que não cura,
molhada pela mesma lágrima
que sangra os dissabores
de quem há muito se desespera.
Essa vida de tantas hipocrisias,
de palavras quantas vezes vazias,
inertes os tantos pensamentos
e os atos que não saem do umbral.
Negros véus do ressentimento.
Negro o vestido de meu pensamento
e perfurante a ponta desse punhal
que guardo para você em minha teia.
Venha... creia.
Eu vou acabar com você!