O mundo que anda estranho

Anda o mundo muito estranho

Que vejo que nada há mais com sentido

Se me ocorres sentimento, e trepido...

...é por temer... venha a morte com ganho

Se amor assim, fácil houvesse

Para arrebatar os sentimentos que sentisse...

Mas de morrer de amor se entristece?

Ou morre quem do amor teme peraltice?

Que anda bem o mundo não me digas

Pois já agora não noto sorrisos

Que os olhos ‘inda brilham, não me mintas

com mentiras, que pressinto o rijo!

Mas olha-me, que te digo agora, oh mundo

Que loucura te passas? Que pesar?

Que ainda que enxergue tuas cores, contudo...

... não mais vejo ninguém a amar!

dhália
Enviado por dhália em 12/07/2006
Reeditado em 12/07/2006
Código do texto: T192221