Meu coração em suas mãos
Me vi buscando sombras, vestígios, sentimentos,
E algo em mim ameno, mostrou-se bem mais sedento,
Tirando-me desta plenitude, fazendo-me lembrar,
Que tudo se esvai, até mesmo meus vãos pensamentos.
Dei-te o meu coração, desfiz dos meus sonhos ao amar-te,
Tomara tuas mãos frias não o congele de todo,
E teu desgosto não venha navalhá-lo,
Pois ainda que peças, nada mais tenho para dar-te.
Guarda-o em ti, como num descanso celeste aqui,
Pois percebi que só há tranqüilidade em ti,
Aqueça tuas mãos, suga raios de sol, que ferva tua voz,
Que não mane de teus lábios o vulgar eu e você, deixe fluir o nós.
Leva-me à outra plenitude, que eu possa ver além deste finito,
Aqueça teu fôlego, fale aos meus ouvidos, uni teus lábios aos meus,
Leva-me a tocar em estrelas, a conhecer outros céus,
Abra teu coração e ouça o meu silencioso grito.
Depois verei, se peço de ti de volta, o meu tão frágil coração,
Que partiu de mim, seguindo tua sombra e caiu em tuas mãos,
Peço, não o devolva com sede e fome como chegou a ti,
Pois nada há mais triste, que desiludir-se do sonho e da ilusão.
Me vi buscando sombras, vestígios, sentimentos,
E algo em mim ameno, mostrou-se bem mais sedento,
Tirando-me desta plenitude, fazendo-me lembrar,
Que tudo se esvai, até mesmo meus vãos pensamentos.
Dei-te o meu coração, desfiz dos meus sonhos ao amar-te,
Tomara tuas mãos frias não o congele de todo,
E teu desgosto não venha navalhá-lo,
Pois ainda que peças, nada mais tenho para dar-te.
Guarda-o em ti, como num descanso celeste aqui,
Pois percebi que só há tranqüilidade em ti,
Aqueça tuas mãos, suga raios de sol, que ferva tua voz,
Que não mane de teus lábios o vulgar eu e você, deixe fluir o nós.
Leva-me à outra plenitude, que eu possa ver além deste finito,
Aqueça teu fôlego, fale aos meus ouvidos, uni teus lábios aos meus,
Leva-me a tocar em estrelas, a conhecer outros céus,
Abra teu coração e ouça o meu silencioso grito.
Depois verei, se peço de ti de volta, o meu tão frágil coração,
Que partiu de mim, seguindo tua sombra e caiu em tuas mãos,
Peço, não o devolva com sede e fome como chegou a ti,
Pois nada há mais triste, que desiludir-se do sonho e da ilusão.