Prepotencia

Não importa quando

Hás de saber e guardarás

Tudo que existiu neste mundo podre,

Onde com perfeita imbecilidade

Tentei salvar a decomposição.

Pode fluir,

Vazio e crédulo nas coisas.

Curto de mente, absorto,

Proveniente de farta dose de comodidade,

E solto pelas vielas fadadas ao sonho.

Besta feita de “algodão doce”

E lâminas singelas de flores!

Quadrado para os “Motéis”,

Também sem carro, tem que ser santo!

Mas confesso isto é vago, tenho algo diferente;

Roupas pelo chão, cama redonda, som penetrante,

E a respeitosa companheira disposta,

Vaga e um motivo; cama, carne.

É, sou um perfeito florista, feito de homem,

Sedento, desejoso, mas que percebe tudo que,

Existe que vem de dentro do ser humano.

Será que vivo aqui, ou ali?

Bem, entre meus remédios, minhas curas,

Amo e fumo as fumaças que pairam no ar.

Sou Marcelo, onde achá-lo?

Procure um similar se és capaz?