Um Amor que nunca o poderá ser…
Tu possuis o sangue da Imortalidade
E a Imortalidade em mim
Só está presente nas Ideias e diversos Ideais
Nos livros que deixarei
E nos beijos
Perdidos
Devolvidos
Ou aceites
Que um dia te dei…
Viajar
Sempre foi para mim uma bênção
Perder-me nos caminhos do mundo
Sem medo
E com extasiante emoção
Mas é sempre bom voltar
Para o nosso ninho
E não sei se para os teus braços
Pois a saudade pode lá estar
Mas também ao lado dela
Um certo embaraço
De não saber
Como reagirás
Ás noticias que trago do Universo
E que docemente
Tas transmito
Em forma de um verso
Não sei se amarás
Esse gesto de amor
Ou se o acharás
Um lugar comum
Não sei ler
No barómetro da tu sensibilidade
Se me queres por um instante
Se me queres por uma eternidade
E no fim
De todas as coisas
Amo-te
Mas não te chego a conhecer
Amo-te
Mas temo as distâncias
Com que te costumas
Em demasia proteger
E assim
Temos escrita
A nossa história
A história
De
Um Amor que nunca o poderá ser…