Um Amor que nunca o poderá ser…

Tu possuis o sangue da Imortalidade

E a Imortalidade em mim

Só está presente nas Ideias e diversos Ideais

Nos livros que deixarei

E nos beijos

Perdidos

Devolvidos

Ou aceites

Que um dia te dei…

Viajar

Sempre foi para mim uma bênção

Perder-me nos caminhos do mundo

Sem medo

E com extasiante emoção

Mas é sempre bom voltar

Para o nosso ninho

E não sei se para os teus braços

Pois a saudade pode lá estar

Mas também ao lado dela

Um certo embaraço

De não saber

Como reagirás

Ás noticias que trago do Universo

E que docemente

Tas transmito

Em forma de um verso

Não sei se amarás

Esse gesto de amor

Ou se o acharás

Um lugar comum

Não sei ler

No barómetro da tu sensibilidade

Se me queres por um instante

Se me queres por uma eternidade

E no fim

De todas as coisas

Amo-te

Mas não te chego a conhecer

Amo-te

Mas temo as distâncias

Com que te costumas

Em demasia proteger

E assim

Temos escrita

A nossa história

A história

De

Um Amor que nunca o poderá ser…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 13/11/2009
Reeditado em 13/11/2009
Código do texto: T1921045
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.