Você meu regato...
eu teu lago azul...
Agora ela olhava para as araras no grande cajueiro
que ao invés de comer do fruto comiam as sementes
porque era o que elas mais buscavam com avidez...
E além das araras iam se juntando verdes periquitos,
maitacas, além de papagaios que faziam muito ruído
Também pequenos tuins e jandaias bicavam os cajus.
Estar ali, como ela estava , apreciando toda essa vida
que era típica de sua região,ainda com restos de mata,
lhe trazia um prazer enorme porque se sentia pássaro.
E nem precisava voar para ser exatamente como eles.
Nãooooo...porque ela podia também dar os seus gritos,
como se fosse uma arara ou mesmo um belo papagaio.
Enquanto ela olhava a árvore apinhada de pássaros,
e se admirava com seus gritos muitíssimo estrídulos,
da varanda eu a observava no seu universo de pássara.
Se bem que de pássara eu nunca lhe havia chamado,
porque para mim ela continuava sempre a raposinha
que eu agora amava cada dia mais por ser carinhosa
estar de bem com a vida...e ter sempre um belo sorriso,
o que fazia com que eu me sentisse melhor e melhor,
e passasse a amá-la cada dia mais...e com mais carinho.
Há certos momentos em que a vida parece flutuante,
e nos sentimos ser levados como que por um destino,
já perfeitamente traçado, e que no final resulta bem.
Desço da varanda e vou admirar a minha linda pássara,
esperta como raposinha e que me lembrava Esopo
e suas maravilhosas fábulas ...hum, a raposa e as uvas.
Se há uma coisa que eu gosto muito nela é esse arzinho
de ingenuidade...preso num rosto cheio de encantamento
apesar de nem se dar conta dessa simples verdade.
Mas sei que dentro dela cresce o gigante da autoestima,
porque venho percebendo que agora seu amor próprio
já virou regato, e que em breve tempo será corredeira.
E eu, na realidade, só quero ser um belíssimo lago azul,
para receber teus ribeiros...que correm voluptuosos
pelas verdes campinas...serpenteando todos os anseios.
E no final, cobrir-me com tuas águas bem transparentes,
porque sou teu lago azul.
E você meu amor... regato que alimenta meus sonhos.
E lá de cima... como um destino... a Lua iluminando !!!
o=o=o=o=o=o=o=o=o=o
Autor: Cássio Seagull
o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o
Poesia que fiz em 10-11-09 às 19.30 em SP
Lua nova - Sol médio - 26 graus
Beijos e abraços para você...Boa quarta...
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o
eu teu lago azul...
Agora ela olhava para as araras no grande cajueiro
que ao invés de comer do fruto comiam as sementes
porque era o que elas mais buscavam com avidez...
E além das araras iam se juntando verdes periquitos,
maitacas, além de papagaios que faziam muito ruído
Também pequenos tuins e jandaias bicavam os cajus.
Estar ali, como ela estava , apreciando toda essa vida
que era típica de sua região,ainda com restos de mata,
lhe trazia um prazer enorme porque se sentia pássaro.
E nem precisava voar para ser exatamente como eles.
Nãooooo...porque ela podia também dar os seus gritos,
como se fosse uma arara ou mesmo um belo papagaio.
Enquanto ela olhava a árvore apinhada de pássaros,
e se admirava com seus gritos muitíssimo estrídulos,
da varanda eu a observava no seu universo de pássara.
Se bem que de pássara eu nunca lhe havia chamado,
porque para mim ela continuava sempre a raposinha
que eu agora amava cada dia mais por ser carinhosa
estar de bem com a vida...e ter sempre um belo sorriso,
o que fazia com que eu me sentisse melhor e melhor,
e passasse a amá-la cada dia mais...e com mais carinho.
Há certos momentos em que a vida parece flutuante,
e nos sentimos ser levados como que por um destino,
já perfeitamente traçado, e que no final resulta bem.
Desço da varanda e vou admirar a minha linda pássara,
esperta como raposinha e que me lembrava Esopo
e suas maravilhosas fábulas ...hum, a raposa e as uvas.
Se há uma coisa que eu gosto muito nela é esse arzinho
de ingenuidade...preso num rosto cheio de encantamento
apesar de nem se dar conta dessa simples verdade.
Mas sei que dentro dela cresce o gigante da autoestima,
porque venho percebendo que agora seu amor próprio
já virou regato, e que em breve tempo será corredeira.
E eu, na realidade, só quero ser um belíssimo lago azul,
para receber teus ribeiros...que correm voluptuosos
pelas verdes campinas...serpenteando todos os anseios.
E no final, cobrir-me com tuas águas bem transparentes,
porque sou teu lago azul.
E você meu amor... regato que alimenta meus sonhos.
E lá de cima... como um destino... a Lua iluminando !!!
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Autor: Cássio Seagull
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Poesia que fiz em 10-11-09 às 19.30 em SP
Lua nova - Sol médio - 26 graus
Beijos e abraços para você...Boa quarta...
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