dá-me tua piedade!

Dá-me por recompensa tua piedade

Meu coração que sempre foi devoto ao teu

Agora, por favor, não o queiras ferir

Só porque o teu amor se perdeu!

Quando, às noites, rezo por tua felicidade

E me pergunto se é igual teu pensamento

E vêm vozes que me falam tristemente

Vozes fúnebres da lembrança do esquecimento!

E então, choro de tanta dor

Não, não é que sejas minha vida

Mas fazes parte daquilo que não se pode definir

Talvez seja o amor... estarei eu iludida?

E quando amanhece, sonho contigo

Mas tão estranhos se fazem os sonhos

Que por sonhá-los me entristeço

Na dúvida de entender, cometer enganos!

E vem o sol, e espero por ti

E observo com lágrimas invisíveis tua ausência

Porque, se anjo, não estás aqui...

...tudo é sem luz, sem cor, sem essência!

Dá-me por recompensa tua piedade

Não machuques mais o coração que foi teu

Não pise, não parta, não faça o sangrar

Somente porque você o devolveu!

dhália
Enviado por dhália em 11/07/2006
Código do texto: T192072