POEMINHA PARA QUEM ME MORA (MESMO QUE NÃO SAIBA)

(No “Van Gogh”, 1983/85, bar onde mora a renúncia

e o amor transcende as paredes)

nos olhos

no rictus dos lábios

na doçura dos gestos

sempre uma réstia

de amor inconcluso.

Assim como sentir a luz

mesmo sendo cego.

– Do livro O SÓTÃO DO MISTÉRIO. Porto Alegre: Sul-Americana, 1992, p.57.

http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdeamor/1920196