AMOR MEMORIZADO

Vejo o que nem mesmo olho na densa condição de platéia sufragada;

Porque na eleição de minha amada pertenço a ela vitalício;

Grave ferido do suplício, bêbado pelo vício de sua graça;

Que eu vejo pelos campos e praças, que eu confesso a cada indício!

Sinto fragrâncias do pós-chuva e qual luva me alento ao cheiro dela;

Lenitivo trazido por escorregadela daquele tempo em mim estacionado;

Porque meu corpo está completamente tatuado pelo fogo que congela;

É ela, nascendo todos os dias em meu sonho pranteado!

Cada segundo do que foi eterno e cada capítulo dessa odisséia;

Cria uma idéia pautada no pleno sentido do realismo;

E vejo brilhar teu sorriso, que a cada dia traz a emoção de uma estréia;

Por isso me sinto platéia - és amor que não passa, sou saudade e te memorizo!

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Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 12/11/2009
Código do texto: T1919271
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