Teu Corpo (Versão 2009)

Altar

Que sacralizo

Em múltiplas visões

Abrigo

Ou campo primordial

De prazer

Mas dicotomicamente

De todas as minhas assombrações

Versão

Personalizada

De mil e uma noites

De encantar

Mas devido à minha itinerancia afectiva

Só em meia dúzia

Costumo estar

Sonho

De um abrigo

Que seja o final

De um poema

Que a partir dele

Só tenha

Uma destinatária

Para que as noites de muitos copos

E imensos fumos

Passe a ser uma

Desdobrada

Em múltiplas

Só contigo

Sonho

Eternamente adiado

De um Amor

Que da Alma

Passou para

O teu corpo

Objectivo final

Da minha quase louca demanda

A estrada

Um dia vai ter que ter um fim

E eu gostava

Que fosses Tu

Simplesmente

Porque há formas de sentir

Assim…

N’

O teu corpo…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 12/11/2009
Código do texto: T1919085
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