Teu Corpo (Versão 2009)
Altar
Que sacralizo
Em múltiplas visões
Abrigo
Ou campo primordial
De prazer
Mas dicotomicamente
De todas as minhas assombrações
Versão
Personalizada
De mil e uma noites
De encantar
Mas devido à minha itinerancia afectiva
Só em meia dúzia
Costumo estar
Sonho
De um abrigo
Que seja o final
De um poema
Que a partir dele
Só tenha
Uma destinatária
Para que as noites de muitos copos
E imensos fumos
Passe a ser uma
Desdobrada
Em múltiplas
Só contigo
Sonho
Eternamente adiado
De um Amor
Que da Alma
Passou para
O teu corpo
Objectivo final
Da minha quase louca demanda
A estrada
Um dia vai ter que ter um fim
E eu gostava
Que fosses Tu
Simplesmente
Porque há formas de sentir
Assim…
N’
O teu corpo…