Abutre
Criei-te num torvelinho onírico
Numa transição composta de dor
Havia no meu olhar ausência de cor
Então, nasceste para o meu delírio!
Julgava ter criado o grande amor
Que nos meus dias, ouviria o cantar típico
Mas, meu alimento!? — Teu gargalhar cínico!...
Foste! Voaste!...— Meu sonho multicor!
Ah! Criatura: — Tenho o coração triste
Minha consciência agora em riste:
(acusa-me) — Morte ao animal!...
Dai fim à imprudente e incauta vida,
Mas minh’alma, agora, cega e sentida
Ainda crê numa viagem Sideral!...
Ribeirão Preto, 03 de março de 2002.
17h20 min.
Criei-te num torvelinho onírico
Numa transição composta de dor
Havia no meu olhar ausência de cor
Então, nasceste para o meu delírio!
Julgava ter criado o grande amor
Que nos meus dias, ouviria o cantar típico
Mas, meu alimento!? — Teu gargalhar cínico!...
Foste! Voaste!...— Meu sonho multicor!
Ah! Criatura: — Tenho o coração triste
Minha consciência agora em riste:
(acusa-me) — Morte ao animal!...
Dai fim à imprudente e incauta vida,
Mas minh’alma, agora, cega e sentida
Ainda crê numa viagem Sideral!...
Ribeirão Preto, 03 de março de 2002.
17h20 min.