Amor prisioneiro
Algum dia eu sei que viria,
nas brumas de algum momento,
a minha inquieta poesia,
ler em alto meu pensamento!
Dizer o que muitas vezes disse,
da mulher que é minha vida,
da minha compreensivel pieguice,
pela minha estrela querida!
Ah! Este grande amor eu sabia,
que está na face dos meus instantes,
do carinho exposto emergiria,
evidente nos meus olhos falantes!
Entregue então ao verso delator,
ergo os olhos para receber a condenação,
sei que a pena é o perpétuo amor,
cumpro feliz a pena em eterna prisão!