DONA DE MEU TEMPO

ah memória do coração!

amarelada pelo tempo

adormecida pela vida

mas eminente na lembrança

a queimar lenha já velha

como se arvore fosse

pois esta dormente

sensações esvanecidas

mas ainda ardidas

quando a água do pensamento

bule em suas linhas

é manso o amor agora

tanto que mal se sente

ele apenas se acomodou

no peito de um sonhador ancião

a de chagar na derradeira

quando o brilho se apagar

A brisa lívida da existência

extinguir em derradeiro sopro

que este dileto sentimento

ira comigo descansar

embalando meu eterno sono

"Esta é uma homenagem a minha eterna companheira de coração, a quem amo, amei e amarei eternamente".

Ita poeta
Enviado por Ita poeta em 10/11/2009
Código do texto: T1916526
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