Acrópole da solidão
Este quadro fechado,
Maravilhosamente inquirido,
Cheio de mistérios,
Sem cortes de um simples sorriso,
Leve delinear de lábios entreabertos.
Ah, faz com que
Haja rumores, palpitações,
Na cidadela vazia que trago no peito.
Enquanto você,
Ilumina a tela
Humilhando a noite que se debruça,
Em um choro que serena a madrugada.
Há uma vontade de abrir as portas,
Deixar escapar a alegria,
O segredo da folia,
Na festa jovem que você esconde,
Que não sai pelo espaço
Para fazer seu descanso
Em uma pauta, risco ou traço
Quando tinto papéis por você.