TIRA OS SAPATOS
Tira os sapatos... Pisa devagar:
Um passo, outro passo...suavemente...
Vem vestindo malha de algodão, leve.
Nada de couros...traz cadarços somente
Usa roupão...assim...
Como se tivesses saído do banho,
Com cheiro de colônia após a barba.
Não diz nada...Pra quê? Atrapalha!
Nenhuma palavra, de nenhum tamanho.
Olha! Também me visto com malha,
Cabelos molhados, saídos do banho.
Chega. Segura minhas trêmulas mãos,
Abraça-me devagar...em câmera lenta,
Liga as turbinas, acelera, esquenta...
Incendeia-me com teu fogo,
Faz-me arder como a mais ardida pimenta.
Não pára! Percorre meu corpo aos poucos.
Vai indo...Mais...Pode ir...
Tira-me o fôlego com teus loucos beijos
Atira-me ao leito e sobre mim enlouquecido cai.
Aspira meu fôlego até eu gemer de desejos,
Prova das iguarias nunca saboreadas,
Alimenta teu corpo com a minha fragrância
E explora minhas entranhas mais delicadas.
Não demora. Vem!
Agora.
Tira os sapatos... Pisa devagar:
Um passo, outro passo...suavemente...
Vem vestindo malha de algodão, leve.
Nada de couros...traz cadarços somente
Usa roupão...assim...
Como se tivesses saído do banho,
Com cheiro de colônia após a barba.
Não diz nada...Pra quê? Atrapalha!
Nenhuma palavra, de nenhum tamanho.
Olha! Também me visto com malha,
Cabelos molhados, saídos do banho.
Chega. Segura minhas trêmulas mãos,
Abraça-me devagar...em câmera lenta,
Liga as turbinas, acelera, esquenta...
Incendeia-me com teu fogo,
Faz-me arder como a mais ardida pimenta.
Não pára! Percorre meu corpo aos poucos.
Vai indo...Mais...Pode ir...
Tira-me o fôlego com teus loucos beijos
Atira-me ao leito e sobre mim enlouquecido cai.
Aspira meu fôlego até eu gemer de desejos,
Prova das iguarias nunca saboreadas,
Alimenta teu corpo com a minha fragrância
E explora minhas entranhas mais delicadas.
Não demora. Vem!
Agora.