Poema Sutil
Poema Sutil
Termas águas te emergiram entre
O crepúsculo e o nascer da lua,
Dando-me em multicor a próxima página
A ser sutilmente regida em maestria, em harmonia,
Por favos e novelos do coração!
Aos vinhedos da alma
Arremesso-me dia após dia
Traduzindo cada nuance
Deixada em meus versos, canduras e corcéis,
Pelas linhas e linhos do emocional!
O perfume ainda ecoa
Na sintonia do poema, estreitando laços,
Dizendo-me que nada é por acaso,
E tudo vem da afinidade da luz,
Que num todo nunca deixar de brilhar
Nesta viagem prosaica e íntima
Nos mais mistérios do amor!
Auber Fioravante Júnior
09/11/2009
Porto Alegre - RS