Amor Refulgente

Quando tu vieres pedir que eu te ame

Não venhas como o luar que invade a noite

Enchendo de clarão o sobressalto noturno

Penumbra tênue e recôndito de horas vagas.

Quando tu vieres pedir que te beije

Faça-o calada para que em teus lábios

Pouse os meus e consiga te fazer sentir o

Poder do meu ser a procura do teu.

Quando tu vieres pedir que te acaricie

Não pense que minha caricia é momentânea

Pois minha intenção é que ela se torne

Uma cicatriz dolorida de desejo.

Quando tu vieres pedir que eu enxugue

tuas lágrimas, quero antes chorar com você

Denotar a febre que tenho por ti

Fazendo-te sentir o mais elevado devaneio

de amor.

Quando tu vieres pedir que te esqueças

Satisfaço o teu desejo como fiel súdito

Que diante de tal proposta vil submete-se

A obedecer diante de próximo sofrimento.

Deixa-me tristeza, por favor, em paz!

Que eu quero esquecê-la ao menos um instante.

Que este meu coração já não suporta mais

Esta dor em meu peito, tão inconstante.

Mas… mesmo sabendo que diante de você

sou plebeu, lutarei até as últimas de minhas forças

Para que te tornes peça importante do

meu mundo, que cultivo com amor sublime…

Wallace Sousa
Enviado por Wallace Sousa em 09/11/2009
Reeditado em 22/12/2009
Código do texto: T1914386
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