Faltava você.

Tanta gente desconhecida,

Pessoas que eu jamais vira,

Conversavam, riam entre si.

E eu, sofria em silêncio,

O coração apertado.

Eu sentia falta de algo,

Mas não sabia o que era.

Mais gente desconhecida,

Que também eu jamais vira,

Que conversavam, riam entre si.

E eu, olhei-as em silêncio,

Os olhos pararam em você.

Segui os seus passos,

O coração ainda apertado.

Apertado, dessa vez,

De medo e anseio,

Por dirigir-lhe a palavra.

E não por falta de algo,

Pois com sua presença,

Pude descobrir realmente

O que ainda me faltava.

Beatriz Vacilotto
Enviado por Beatriz Vacilotto em 09/11/2009
Reeditado em 02/03/2010
Código do texto: T1913771
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