Sonhos de mentira
As visões mais óbvias sentidas
Quando em certo tempo se pensava
Que as coisas mudaria ou voltariam
Ao som do mar acharia um convencimento
Pela verdade que possuía durante muitas voltas
Perceber as cores azuis
Normalmente claras e cintilantes
Ofuscar-se ante as vozes da noite
E mesmo que a alma ainda percorra por jardins
Não há o mesmo brilho do sol
Vida viva vivendo sentindo
De tanto se acostumar com a lua brilhante
As estrelas foram perdendo a força
As ondas desse mesmo mar foram parar
Em vidas que vão e vêm num compasso diferente
Não há mais lágrimas rolando pela face
Ficaram estancadas em um lugar menos comum
Passaram a acreditar na sentença do destino
Que antes tinha querido derrotar mil cavaleiros
Era o aliado de mais algumas vitórias
Tinha vencido por que podia se amar
Não mais pertencia a uma unificação apenas
Era mais universal menos tímida
Gostaria de mentir perante os sonhos
Sempre diria que não o amava mais