DOCE LABIRINTO

Doce labirinto

E agente rindo

Para não chorar.

Como despedida

De alguém que acabou de chegar.

Entrega o peso de seu mundo

Folhas limpas e rascunhos

E a historia adulterada

Que não soubemos contar.

Nosso universo avesso

Sorrisos, abraços enumerados.

Pontas cegas, nossos pés calejados.

Turbulentos cânticos moribundos

RASCUNHO

Eu preciso da frase certa

A palavra que me leve

Até seu doce castigo.

Eu preciso descobrir

No fundo de meu cinismo.

Quando me vejo só

Plagiando algum tipo de alegria

Querendo um dia de sol

Na tua lagrima fria.

Não pode ser tão natural

Vagar nessa tristeza

Não, não é banal.

No seu dilema não cabe poesia

As coloco nas entrelinhas

Eu preciso da frase certa

A palavra que me leve...

Marcos Marcelo Lírio
Enviado por Marcos Marcelo Lírio em 08/11/2009
Reeditado em 09/11/2009
Código do texto: T1912510