Meu Amor, olha o Céu…
E observa
O ponto Cardeal
Onde eu estou
Distante
Mas bem Real
Lembra-te
Que a paixão
É uma maluca
Que perde o discernimento
Quando abraça
O coração
E deixa a alma livre
Para amar
Imune
A qualquer tipo de sofrimento
Que não senti
Quando passados mil anos
Vi uma foto de Ti
Bem junto de mim
E foi então que sorri
Senti uma familiar comoção
Porque sei que estarás sempre
Junto ao que me é sensível
Fazendo das impossibilidades
Um todo possível
Reparando
Nas nossas Estrelas
Que estão ali bem perto
Ao alcance de um desejo
No instante que teatralizo
Mais um poema
E que desta forma
No ar ou nas palavras
Te mando um beijo
Desejando-te boas noites
E que as lágrimas para o que és sejam uma raridade
Naquele momento mágico
Que anseio
Para o que sinto
Por nós
Dure uma tocável
Eternidade