SERENIDADE NO AMOR


Insolúvel amor
Me aprisionaste em teu mundo
Hoje tento refazer as barreiras
que subitamente derrubastes
Vou erguendo uma a uma
as muralhas em mim
Para que eu não me submeta aos deslizes
aos devaneios que me tomam
Vou tecendo uma a uma
esculpindo no tempo
a serenidade que me furtastes
Não desejo apartar-te
de minhas entranhas
somente quero calmaria
me revestindo de senso
Razões para não me perder
Somente quero a paz
a paz necessária pra te viver.
Desta forma seremos almas
completas, intrínsecas
ao que nos alimenta
sem refrações do sentir,
que somente nos faz iludir.


Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 08/11/2009
Código do texto: T1911979
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