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Cativeiro*

Dá-me o candeio do prazer no ápice
Alimenta-me os montes
Despenteia-me a nuca
Despe-me do tino
Acaricia-me onde não me sinto

Deixa correr tuas águas nos meus vales
Pela minha sede de ti
Pelo ciclone dos meus seios
Num úmido gutural rodeio

Laça-me o desejo
Como quem sabe
Que existem coisas
Que não se prendem...

Karinna*
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Karinna
Enviado por Karinna em 08/11/2009
Reeditado em 09/07/2011
Código do texto: T1911220