SONÍFERA CARNE

Trago verdades

De meu mundo

Uma trilha de absurdos.

Seu desejo quase me ilude

Sombra fresca, sol inútil.

Rabisco as linhas tortas...

E teus versos

Nunca foram sinceros...

Nossa historia não há pretérito.

Versos tortos, doces infernos.

Não aprendi a abreviar

O soluço engasgando que paira no ar.

Tão doce agonia

Me persegue noite e dia

Me trás ao espelho quebrado

Que reflete o que não sou capaz de entender

Só não me deixe me ver

Pelos cacos que atravessam o chão

Todo corpo e a voz que cala a razão...

Marcos Marcelo Lírio
Enviado por Marcos Marcelo Lírio em 07/11/2009
Reeditado em 29/11/2009
Código do texto: T1910656