PERGUNTAS QUE ME FAÇO!
Perguntas... Perguntas...
Povoam minha mente
Fervilha meu pensamento
Não consigo controlar!
E chegam por todos os lados
Abrangendo vários temas
E eu, sem resposta, me vejo tão pequena!
Só não aceito a máxima de ser peça
No tabuleiro de xadrez que a vida desenha!
Mas, em mesmo aceitando a hipótese
Não poderia ser um peão, torre ou cavalo
Pois sou dificilmente conduzida
E sempre escolho os meus passos!
O que me move de verdade
São as indagações que me faço...
Somos só sentimentos?
Ou somos somente carne?
Na questão dos sentimentos
Qual deles é o mais forte?
A pele juntando a pele
Ou as almas irmanadas?
E a química, onde entra?
O frisson de se saber ou não amado
Será mais forte o amor?
Ou mais forte é a dor de não ser notado?
Sonhamos mesmo em ser “metade”
Que só se completa com alguém?
Ou será que só fazemos isso
Porque ensinaram que é isso que convém?
Desde quando precisamos
De outro ser pra nos fazer feliz?
Ser par é sinal de felicidade?
Ou são os meus atos que traçam essa diretriz?
O que mais motiva a gente?
O se deixar escravizar por outro
Ou o jogo da sedução e poder?
O que nos leva a lutar por um amor?
O medo de ser só ou não aceitar perder?
É o novo que nos fascina?
Ou o antigo, que por domínio, queremos reviver?
As perguntas chegam aos trancos
Embaralham o meu pensar...
Será que alguém pode respondê-las...
Serei obrigada a esperar!
Só preciso ter cuidado ao ler as respostas
Pois se vierem de um homem, posso me apaixonar!
Então terei mais e mais perguntas
Pois sou assim... Vivo de perguntas...
Das minhas verdades que quero encontrar!
Santo André, 06.11.09 – 4h