Sou poeta de mim
 


Assim caminho no meu silêncio
Procuro as respostas no meu coração
Ele me responde que são ossos do oficio
Encontrar-me sempre com a solidão
 
Não desanimo nesta minha estrada sinuosa
Cheia de espinhos e pedras que machucam
Não só os meus pés, mas também a minha prosa
Tento gritar, mas todos se calam
 
E não me dão respostas para a minha pergunta
Então, sigo quieta no meu caminho solitário
E do meu verso sou a poeta
 
E a mim ele é solidário
Não me deixa só nem por um instante
Sou parte dele, coração, pensamento e mente
 
Sol pereira
 
04/11/2009