Desnudo-me de todas as vestes
Desnudo-me de todas as vestes,
Do corpo e da alma
Nua me mostro,
Sem futilidades, sem máscaras
Desenganos
Para voar nas asas do tempo
Com maestria e calma.
Pisando em solos inférteis,
Em caminhos que levam a nada
Em pontes já desabando
E em canoas furadas
Em barcos até sem rumo
À deriva em todas as águas
Não tenho pejo de dizer o que passei
O que senti nos tropeços
De um árduo aprendizado,
Por tudo que enfrentei na vida,
Tomados como lições...
Vitoria Moura 23/10/2009