Conectados
Ser poeta é um bem que é meu e não pode ser tomado
Como tal tenho esquisitices, excentricidades e delírios
Mas de tudo que me diz, o que me toca é a saudade
Que sentes ao por do sol, quando vem a noite caindo
Sente de mim saudade e de nós apertadinhos
É quando me beija a boca com total sofreguidão
Meu coração bate louco afastando a solidão
Atrapalhado, assanhado, sem controle a emoção
Dessa forma é que te quero em meus braços.
Sem tempo marcado teu corpo cedido, sem condição.
Beija-me de tirar o fôlego, acrescentando mais fogo
E dás-me de novo fôlego quando torna a me beijar
Quero saber o que meus olhos dizem atarantados...
Só com o olhar, desvendo tua alma e acordo teu encanto
que te cola em mim sem querer mais se soltar
Vitoria Moura 4/10/2009