No meu limite

Na escuridão do meu penar

Sou brisa, que te implora pura e casta,

O sopro que acaricia, e envolve

Que te cobre o rosto, e falta o ar!

Sou o ser que perambula, à porta

Nessa candura que em ti encanta...

Sou a melodia suave, que canta

Que na tua alma quer ficar!

Quero o teu corpo invadir

No eriçar do frio te sentir,

Nas tuas entranhas, me perder!

Trago-te a fogueira do haver...

Os desejos, o amor, e o viver

Que nunca esperastes, ver surgir!

 

Vitoria Moura 25/10/2009