DEIXE-SE

Permita-se

Sinta nos cabelos o afago do vento

Na pele o arrepio da brisa fria

Ouça o coração

Não guarde nenhuma emoção

A vida é efêmera

Nessa corrida contra o tempo esquecemos

De nos alimentar da felicidade

Sem saborear o dia a dia

Caminhamos preocupados

Corremos loucamente

Conquistamos o sucesso

Mas no intimo

Carecemos de um simples abraço

Um amor estável

Durável e companheiro

Permita-se

Chore por amor

Mas nunca deixe de amar

Com medo de chorar

Faça a vida valer à pena