MORRE UM POETA
Entre lagrimas de paixão em soluços o poeta compõe...
Entre tristeza seu coração expõe...
Em versos suaves toda sua vida dispõe...
Entre os vapores do vinho ele escreve...
Poemas sentimentais os deixam tão leve...
Mais um gole de vinho o poeta bebe...
A madrugada tão fria o faz perceber...
Murmúrios sombrios o fazem tremer...
A bela morena àquela hora em seus braços queria ter...
O poeta agora chora vendo as chamas da vela...
Em total desespero clama o nome dela...
Lá fora somente se ouve o vento a romper a cancela...
O poeta cansado na cama se deita...
Suas ultimas letras para ela está sobre a mesa feita..
Poesia de despedida de uma paixão desfeita...
O relógio soa, sua hora clama...
Mais uma vez pelo nome dela, desesperado o poeta chama...
Um tiro na testa – manchas de sangue moldam um coração na cama...