ROSAS VERMELHAS

A escuridão observa a tristeza,
O vento suave passa pela madrugada,
O som da dor sussurra alto dentro de mim,
Ando pelas ruas misteriosas,
Não vejo rostos, nem alma...
Um vazio se faz de repente
E aprofunda minha busca,
Sinto-me sangrando pelas rosas vermelhas,
Com elas deixo a esperança
E me esqueço dos sonhos.
Entrego meu destino ao céu, ao luar,
Às noites, ao meu coração.
Em cada manhã em que o sol brilhar,
Irá ofuscar meus olhos, deixando-me cega
Para os voos, para o amor.

Adriana Leal




Texto revisado por Marcia Mattoso