De tanto amar
ela era triste
          sem teto
          sem chão.
Pois quem tanto
ela amava
não tinha coração.

 

De tanto amor
que ela tinha...
           ao cair da tarde
           ele vinha
trocar um beijo
por uma flor!

 

De tanto amor
que ela tinha
           todos os dias
           ele vinha
(dormia em seus sonhos)
e partia bem cedinho.

 

De tanto amar
era cativa
de tanto amor.
             Para ele, fábula
             para ela, magia
para o poeta
poesia...!

 

 

28/10/2009

 

.

 

 

NivaldoRibeiro
Enviado por NivaldoRibeiro em 29/10/2009
Reeditado em 19/05/2023
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