Paz e Tormento
Nadir A. D’Onofrio

Quando a alma entristece
O peito parece arrebentar
Sorriso dos lábios desaparece
Sinto-me desfragmentar

Que causa é essa?
Deixando-me inerte
Minha vontade arrebata
Não há o que conforte...

Caso exista um por quê
É você que, em meu coração se instalou
Vício, doença, como quer que o classifique
Foste brisa mansa que densificou...

Hoje és presente na lembrança
Varrendo entranhas tal furacão
Vulcão que o corpo incendeia
Nevasca que meu calor abranda.

Meu chão e oxigênio
Minha paz e meu tormento!

13/06/2009 *01:05 hs
Serra Negra SP

Imagem recebida por repasse de grupos.
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