Minha espera

Rabisco sem sentido

versos vermelhos

na sutíl luz da lua.

Nos lábios úmidos

ensaio beijos roubados.

Emoldurando melodias paradoxais,

junto brasas ao peito.

Bebo vinho a luz de velas,

Danço abraçado a uma espera...

Quem será que virá ao amanhecer?

Quem será a dona de meu caminho?

Não importa quem será,

Por ela vou esperar...