TE AMO COMO NUNCA AMEI
Nada foi em vão,
Não foi em vão declamar o amor
Não sei, se os poemas que ti fiz te tocaram
Nem todas as palavras de amor que declamei
Te Abraçou, mas sinto uma certeza súbita
Que nada foi em vão
Sinto que o amor existe, EU quis te doar o melhor de mim
Não quero coisas matérias, eu preciso do teu calor animal Esquentando-me, em todas as estações do ano
Não preciso de qualquer coisa
Não quero nada pela metade
Gosto do amor em intensidade
Que suporte tempestade
O sentimento que se perde no medo
Ou em uma frase, não é de verdade
Sinto no meu sentir por ti
Um rio fluindo escoltado por passarinhos
Não sei o destino, nem que caminhos
Vão seguir meus passos despidos
Eu somente sei que não posso parar
Porque sinto que há um lugar onde preciso chegar
Seguindo o rio, as águas do mar vou abordar
No silencio da minha memória irei te tocar
As lembranças do teu olhar me enchem de alegria
As voltas em minha mente, do teu sorriso quente
Nunca irão findar
Um calor no pensamento
Um eco no sentimento
Um sabor amargo de lágrima perdida
A saudade nunca foi nossa
Somente minha em singular
Sinto-me uma águia presa no peito
Do não poder
Não posso alçar vôo, se não pousar junto a tua alma
E no ninho da saudade eu me deito sobre a vontade
de abraçar teu ser em mim
Sentindo ainda teu cheiro
Aqui desenho tristeza e solidão
Tenteando entender já sabendo, que não há resposta
Sobre esse sentimento, que não se vai junto ao vento
Sinto frio na alma
Ela não têm pouso nem como descansar
Seguindo o rio rumo ao mar, em busca de você
Entre os sabores da tua ausência e presença
Alimentam-se em mim o gosto verde de esperança
Quem sabe no meio, entre o começo e o final
Tu hás de ver que te amo... Como nunca amei
Bia Lira