ALGO DESMEDIDO








Revivo a exata

Janela aberta que há dentro

De mim

E teu dedo desenha-me na areia




No embaraçado vidro:

Sinto tua respiração ofegante



E um flanar de asas vazia

Descarta-me



Sou um sol...



E minhas mãos

Desenha-te no absoluto mundo

Dos poros



E nada poderá

E deter-me...


ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 27/10/2009
Código do texto: T1889386
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