DÓI DOR

A poeta busca o bosque
Amedrontado da inspíração
A dor insistentemente deita-se
No colo da vida constante
E arremessa o sangue último
Revirado e tornando-o réu
A poeta olha seus escritos
Transtornado do grito estremecido
Incapaz de persistir em fábulas
Vislumbra a lua bordada no céu
E o amor desenhado na ilusão do ar...

Luiza De Marillac Bessa Luna Michel
Enviado por Luiza De Marillac Bessa Luna Michel em 26/10/2009
Código do texto: T1888238
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