DÓI DOR
A poeta busca o bosque
Amedrontado da inspíração
A dor insistentemente deita-se
No colo da vida constante
E arremessa o sangue último
Revirado e tornando-o réu
A poeta olha seus escritos
Transtornado do grito estremecido
Incapaz de persistir em fábulas
Vislumbra a lua bordada no céu
E o amor desenhado na ilusão do ar...