Tua imagem
Apenso a tua imagem
Está o gosto do teu rosto denso;
As palavras livres, os dispêndios;
A eloqüência da flor libertina,
Que me convence do quanto me quer e
Do quanto me tinha
Ao não ter.
E sabia, ainda assim,
Que sempre me teria
Que a nunca deixaria –
Ou deixarei –
À álea do tempo,
Ao vento, ao relento,
Aos olhos que não sejam os meus.