Espera

Na roça nasci e por certo tempo vivi

Depois na cidade fui morar

Pelas ruas caminhei e na praça me sentei

Para descansar, apesar do vigor,

Da força física que podia me sustentar.

E nas paredes solidas dos edifícios eu via

Meu sentimento refletir e eu me punha

A chorar, chorava feito criança

Na expectativa de ver a esperança chegar.

O tempo passou e essa tal de esperança não chegou

Com o brilho que toda criança espera

Sem medo de ser feliz, mas a expectativa continua

Abarrotada de matiz sob a esfera,

No inculto onde a criança ainda corre nua.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 25/10/2009
Código do texto: T1885943
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