Retrato Sutil
A virtude
É dileta, imensurável,
Um caminho para o coração traçado
Nas marés a bom bordo do luar,
A este bordo da tristeza!
O visionar
Inebriante, um estro ao sentir
A trilha alimentada por flores,
As pedras acolhendo a carruagem,
Mãos colhendo sedução!
A imagem,
A excelência, pura e simples,
O versejar das pegadas rumo ao estreito
Das origens do gostar,
Sombras em sofreguidão!
O retrato
É sutil, audacioso, sublime,
A colisão das peles em erupção
No escorrer da lágrima,
Semeando amor!
Auber Fioravante Júnior
23/10/2009
Porto Alegre - RS