A ROSA
Às vezes penso: Pudera ser eu um alquimista,
e ter o domínio de todos os sortilégios,
conhecer o segredo de todas as magias,
ainda que fossem as mais antigas, as mais secretas,
e saber de todos os mistérios do univeso.
Então, criaria uma flor, única, sem igual,
de uma beleza encantadora, que fosse admirada
por todos quantos a vissem, com a reverência
com que se adora um ídolo. E ela teria pétalas de ouro branco,
caule de diamante e folhas de esmeraldas, e emanaria uma luz
tão sublime quanto a de uma supernova. E ela seria o objeto mais lindo que já houvera existido, em todos os mundos, sejam eles tantos quantos forem.
E o nome dela seria o seu, amada minha, posto que é assim
que eu te vejo, e é assim que eu te amo.