A TI
Não poderia tragar-te.
Nem beijar-te, enfim deveria.
Talvez nunca mais te esquecesse!
Talvez...
Quem sabe, até te invadiria?
...Saber pousar elegante
N’um coração já habitado.
Fazendo do mundo “tapado”;
Numa delícia de gostar fascinante.
Teus beijos...
Saudades sinto!
Desejos?
Nem dá mesmo p’ra descrever!
Haveria de esquecer-me do mundo!...
...Cair nos teus braços!...
...De amor morrer!
“Mas, sabemos que adiante o sinal está fechado”.
Nos impedindo de ter “sonho grande”.
...E pensando neste mundo “gigante”...
Entregamos ao destino este enlace!
Confesso: até que me confundes,
E às vezes, acho que podes...
(... porque sentes o que sinto!...).
Mas, devemos esquecer tudo!
E torcer para o tempo, a ferida cicatrizar.
Mesmo que eu venha a chorar...
(... se já não chorei?... como saberias?...).
Até um dia!
Ou nunca mais!
Quem saberá?...