A TI

Não poderia tragar-te.

Nem beijar-te, enfim deveria.

Talvez nunca mais te esquecesse!

Talvez...

Quem sabe, até te invadiria?

...Saber pousar elegante

N’um coração já habitado.

Fazendo do mundo “tapado”;

Numa delícia de gostar fascinante.

Teus beijos...

Saudades sinto!

Desejos?

Nem dá mesmo p’ra descrever!

Haveria de esquecer-me do mundo!...

...Cair nos teus braços!...

...De amor morrer!

“Mas, sabemos que adiante o sinal está fechado”.

Nos impedindo de ter “sonho grande”.

...E pensando neste mundo “gigante”...

Entregamos ao destino este enlace!

Confesso: até que me confundes,

E às vezes, acho que podes...

(... porque sentes o que sinto!...).

Mas, devemos esquecer tudo!

E torcer para o tempo, a ferida cicatrizar.

Mesmo que eu venha a chorar...

(... se já não chorei?... como saberias?...).

Até um dia!

Ou nunca mais!

Quem saberá?...

KÁTIA SIQUEIRA
Enviado por KÁTIA SIQUEIRA em 22/10/2009
Reeditado em 14/03/2014
Código do texto: T1881250
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