Rosas Sangrentas
Disseram ser somente capricho
Tão comum vinde de uma mulher como eu
Acostumada ater o mundo aos meus pés.
Quantos copos de vinho vazios?
Quantos corpos nus em lençóis macios?
Descobri que todo o poder do mundo
Não foi capaz de te reter junto a mim.
Vencida por mim mesma
Esmagada pelo meu orgulho
Tolhida em meus sentimentos
Eu não tenho você!
Salão de festas
Roupas caras
Marcas de batom
A rainha de copas vencida por um de seus peões.
Tabuleiro no chão
Eu me arrasto de um canto ao qualquer
Atiro a mascara da volúpia para longe
A maquiagem esta borrada.
Sim, mulheres como eu também choram.
Elas também sangram
E acredite amam!
Como eu te amei ou será que ainda amo?
Quando foi que percebi que não podia comprar esse amor?
Tremula caminho pela chuva
Colho rosas vermelhas
Aquelas que você jamais me ofertou
Seus espinhos ferem minhas mãos.
Mas essas feridas não doem tanto
Como não ter teu coração!