Guerra interna
Por quanto brinda minh'alma o sol com sua presença,
essa é a sentença dos justos, guerreiros de luz,
seguir avante por destino quase nunca compreendido,
no chão cinza das batalhas, uma rosa apenas,
guiando os passos que marcham por verdades e conflitos.
Mãos simples e calejadas na luta diária que faz a vida,
empunham gloriosas a espada sóbria da justiça,
rasgam o véu no tempo onde o "eu" se faz em breve momento
sua força no sol que recriam nos olhos que acordam para novos dias.
Marcham guerreiros os sonhos recriando almas em um mundo que há de vir,
no pó que margeia a estrada, a flor ainda espera pelo sentido que a tudo contradiz,
que seja o sempre, o momento onde estou no tempo que escolhi,
ao reaver o caminho que me leva ao mais profundo de mim.
01/06/2006